segunda-feira, 11 de julho de 2011

As Férias de um Adolescente Qualquer

Olá gente,

Nada melhor do que escrever um post ouvindo Summertime - Janis Joplin ao fundo.
Como puderam perceber, supostos leitores, minhas postagens passaram a ser mais ou menos mensais. Agora, talvez, com as férias do colégio, eu poste mais. Ou talvez não.
A questão é que eu prefiro escrever nos meus cadernos, com as minhas canetas e meus hidrocores, às vezes meus gizes de cera. Acho que a emoção sai mais lá. E são coisas que, não secretas, são minhas. E ninguém que for ler entenderá.
Por isso reservo espaços, um para cada tipo de coisa.
Aqui posto um certo tipo de superfície, mesmo sendo verdadeiro, enquanto nos cadernos há mais profundidade. São as minhas mãos, minhas letras e frases, parece que o sentimento sai junto com a tinta ou o grafite. Não é igual a teclar, embora eu goste muito disso também.
Modéstia à parte, pelo menos as poesias que escrevo, depois de relê-las, me orgulho muito. E não preciso de nada para provar isso. Acho, na minha opinião, que o que eu escrevo representa fielmente o que se quer transparecer. E quando não representa, deixa que o 'leitor' personifique as palavras, deduza, imagine. Mas eu sou suspeita. E também, é uma coisa que não interessa muito.
Fiz uma lista - o que é indiscutivelmente ridículo, até para o mais organizado dos organizados - do que fazer para tornar minhas férias boas.
Quero revolucionar com o possível que há aqui. Mas o chato é que o dinheiro move o mundo.
Dentre meus tópicos da lista, estão coisas bem radicais como pintar o cabelo de vermelho, fazer uma irresponsabilidade, fugir... Enfim, coisas de uma pessoa que se sente inevitavelmente presa.
Não que interesse à ninguém, mas pretendo, entre as coisas "normais": ler O Diário De Anne Frank, ver todos os Harry Potter's, ver vários filmes, sair, dentre outras coisas que são tão simples que não é nem um pouco necessário nem normal listá-las, porém, como citei, é uma característica de quem se sente preso. Adolescente como sinônimo, se preferirem.
É uma fase tão legal, tão propensa a tudo, tão tensa, tão intensa. Viver as férias - se é que se pode chamar míseros quinze dias de férias - proporciona uma expectativa tão grande em nós, até nos que não tem nem ideia do que fazer durante elas.
Pessoas fora de seu juízo perfeito em alguns milésimos de tempos, como eu, planejam dias extremamente felizes mas às vezes caem na tentação do choro! Pode ser muito ruim chorar, mas, particularmente, eu gosto. É como libertar uma cachoeira presa nos seus olhos.
Hoje, eu estou, digamos, uma "manteiga derretida". Chorei lendo históricos de MSN, depois chorei ouvindo músicas tristes, depois para finalizar o dia vi o filme Cartas para Julieta e sinceramente, puramente, morri em lágrimas. O pior de tudo é ter que aparecer com os olhos inchados para os pais, que acham que somos de pedra. Momentos tensos da vida, eis aqui.
Com qualquer coisa, em alguns instantes da juventude, nós choramos. Com uma música emocionante, um filme, um poema, uma conversa, ou até mesmo o silêncio sombrio dos momentos de reflexão.
Por mais que odiemos chorar, ficar tristes, podemos ter certeza que esses momentos são uns dos que vivemos mais intensamente. Fica sempre marcado.
Mas férias não são só isso. As minhas férias, pelo menos planejadas, devem ser perfeitas, numa mistura homogênea de rock n' roll, mudança profunda, livros e filmes. Com algumas pitadinhas de lágrimas e principalmente de sorrisos.
Aliás, é simplesmente o que um jovem é. Lágrimas e sorrisos. Sim, é de um modo geral que eu me refiro, pois cada jovem é um determinado jovem de um determinado jeito, de uma certa maneira própria.
Podemos ser rebeldes, podemos aceitar, podemos sorrir, podemos nem ligar. Mas acima de tudo, mesmo que algumas - poucas - vezes não acreditemos, podemos superar.
É isso, desejo a todos umas boas férias de julho!
Beijos,
Someone Alone! (=

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